PARA REFLETIR

Melquisedeque é uma das figuras mais misteriosas de toda a Bíblia. O Catecismo da Igreja Católica o descreve como "figura de Cristo" (§58; cf. §1544), enquanto a Epístola aos Hebreus fala de Jesus como sendo "Pontífice eterno, segundo a ordem de Melquisedeque" (Hb 6,20; cf. 5, 6;10).

"Errar é humano, perdoar é divino", escreveu o poeta inglês Alexander Pope. Embora a religião cristã certamente concorde com essa avaliação, ela também dá um passo adiante: o perdão é uma graça que vem de Deus, mas é uma graça da qual Ele nos convida a participar.

Este ano marca o 1.700º aniversário do Concílio de Nicéia, sem dúvida a reunião mais importante da história cristã. A ainda jovem Igreja, que emergia de séculos de perseguição, viu-se dilacerada por um debate sobre a identidade de Jesus Cristo.

Quando a Igreja celebra a Festa do Batismo de Nosso Senhor, o Corpo de Cristo é convidado não apenas a refletir sobre o evento do Batismo de Jesus, mas também a refletir sobre o mistério de nosso próprio Batismo.

"Mas todos nós temos o rosto descoberto, refletimos como num espelho a glória do Senhor e nos vemos transformados nessa mesma imagem, sempre mais resplandecentes, pela ação do Espírito do Senhor" (2 Corinthians 3,18).

Recentemente, no Ofício de Leituras, um autor anônimo do século II exortou seus leitores a "tomar coragem". Esse conselho me trouxe à mente um evento de meu passado distante que ainda ressoa ao iniciarmos este período do Advento.

O venerável dom Fulton Sheen (1895-1979), que foi arcebispo de Rochester, nos Estados Unidos, se destacou como um dos pioneiros da evangelização através dos meios de comunicação de massa.

O Cego Que Vê

27/10/2024

Ouvimos muito pouco sobre as pessoas que Nosso Senhor cura. Isso não é surpreendente. Os milagres são para nos revelar e ensinar sobre o Senhor, não sobre as pessoas que Ele curou. Portanto, quando ouvimos falar do cego Bartimeu no Evangelho de hoje (Marcos 10, 46-52), poderíamos facilmente ignorá-lo como apenas mais um abençoado beneficiário da...