"São" Mandela? Devagar Com O Andor Porque Este Santo É De Barro.

26/09/2022

A Grande Mídia, bem como políticos, pode tanto assassinar a reputação de uma pessoa ou instituição como também enaltecer uma pessoa ou instituição de forma artificial. Este é o caso posto à luz pela matéria do The New American" publicada em 03 de julho de 2013 sobre Nelson Mandela, que aqui trazemos aos nossos leitores.

O presidente Barack Obama o comparou a George Washington. Chris Matthews, da MSNBC, o anunciou como "talvez o maior herói do mundo".

O Las Vegas Guardian Express dispensou o "talvez", declarando na manchete: "Nelson Mandela World's Greatest Hero" [Nelson Mandela o Maior Herói do Mundo]. 

Outros o batizaram "o maior homem do século XX". Muitos o reverenciam como "o salvador" da África do Sul. As crianças da escola em todo o mundo leem livros, escrevem ensaios e cantam músicas sobre ele e assistem filmes exaltando suas virtudes e realizações heroicas.

Mandela, de 94 anos, está a beira da morte, e, enquanto escrevemos, o assunto no noticiário é atualizado a cada hora para o benefício das vigílias lacrimosas de oração em todo o mundo. Com o anúncio de sua morte, os elogios em breve irão soar e em sua homenagem serão renomeadas inúmeras ruas, estradas, escolas, estádios, parques e edifícios públicos.

Durante as últimas três décadas, Nelson Mandela foi envolto na adulação de mídia global ao contrário de qualquer outro ser humano na história. Nenhum papa, presidente, rei, herói de guerra, estrela de cinema ou estrela do rock pode se vangloriar de ter sido o beneficiário de uma aclamação tão concentrada, densa e ininterrupta. É comum que os ditadores totalitários empreguem sua mídia controlada pelo Estado para criar um culto da personalidade sobre si mesmos - Stalin, Hitler, Mao, Fidel Castro, Kim Il-Sung - mas fora de seus países, geralmente há jornalistas e órgãos de mídia que relatará seus crimes, fracassos e perversões. Mandela não teve que se preocupar com a roupa suja; ele é o primeiro indivíduo a conquistar um culto quase universal de personalidade no nível global, graças inteiramente à campanha de glorificação incomparável concedida a ele pelos principais meios de comunicação nos Estados Unidos e na Europa.

Conforme relatamos em 1990 em relação à sua turnê mundial naquele ano, após sua soltura da prisão, sua cobertura ad nauseam pela mídia (cobertura, aliás, apaixonada) não teve precedentes - e jamais alcançada por ninguém desde então. Ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz, a Medalha Presidencial da Liberdade dos Estados Unidos, o Prêmio da Paz de Lenin da União Soviética e muitas outras honras de países, universidades e instituições.

O que há no homem Nelson Mandela que justifica tamanha adoração global? Com certeza, sua aparência contribui; ele é alto, digno e de aparência de homem de estado, gracioso em discurso público, e com um tom de avô. Ele não exala o tom de mascate radical e autopromocional de, digamos, Al Sharpton, Robert Mugabe, do Zimbábue, ou do atual chefe do Congresso Nacional Africano (CNA), Jacob Zuma. E, sim, ele cumpriu muitos anos de pena, mas não apenas por se opor à injustiça e ao racismo, que suas legiões de hagiógrafos nos fazem acreditar. Ele era um líder do Congresso Nacional Africano (CAN), uma organização classificada como grupo terrorista pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos e muitos outros governos e agências de inteligência. Ele também foi cofundador do Umkhonto We Sizwe do CNA (Lança da Nação), um grupo terrorista militante dentro de um grupo terrorista. Ele foi julgado e condenado por suas atividades terroristas e subversivas nessas organizações (em mais de uma vez).

Uma infinidade de reais prisioneiros, que nunca fizeram nada além de "criminoso" do que rezar ou falar contra a tirania, estão definhando em prisões em todo o planeta, sem sequer um pingo de protesto por parte das legiões de adoradores de Mandela e seu coro de promotores na mídia. Quantos daqueles que louvam Mandela como a bússola moral do mundo já ouviram falar de Cardeal Inácio Kung, o Bispo Católico Romano de Xangai, que ficou preso na China comunista por 33 anos, mais do que superando em número de anos o tempo que Mandela esteve na prisão? O encarceramento heroico do Cardeal Kung foi de muitas maneiras mais severo do que o enfrentado por Mandela, mas nenhuma tiete da mídia o aguardou quando ele foi solto em 1988. Idem para o Dr. Oscar Elias Biscet, um médico negro cubano que foi libertado da prisão de Fidel Castro em 2011, depois de um brutal cativeiro pelo "crime" de criticar o regime comunista da ilha. Mas, por acaso, Nelson Mandela repreendeu seus camaradas em Pequim e Havana quando lá visitou, ou mencionou a situação dos inúmeros prisioneiros políticos e religiosos em seus gulags? Se tal aconteceu, não há registro público disso, embora haja muitos registros de ele ter louvado esses regimes opressivos.

Mandela: Comunista, Terrorista, Mentiroso

Isso nos leva diretamente a uma das questões mais importantes relativas a Nelson Mandela: era ele um Comunista com "C" maiúsculo, ou seja, um membro disciplinado do Partido Comunista, que, neste caso, vem a ser o Partido Comunista Sul-africano (PCSA)? No julgamento de traição de 1958, Nelson Mandela negou ser membro do PCSA, uma negação que repetiu várias vezes desde então e manteve até o fim. Seus defensores se enquadram em duas categorias gerais sobre essa questão, aqueles que acreditam na sua negação e aqueles que, na verdade, dizem, "E daí? O que importa se ele foi/é comunista?"

Aqueles que dizem acreditar na sua negação devem ignorar uma montanha esmagadora de evidências em contrário, muitas das quais estão disponíveis há décadas e além do que veio a luz recentemente dos registros do PCSA anteriormente indisponíveis; dos arquivos governamentais de países comunistas; de memórias, biografias e entrevistas com membros do PCSA e do CNA no período.

Aqueles que dizem "E daí?" à questão da associação de Mandela ao PCSA devem ignorar fatos comprovados que mostram que:

  • o PCSA foi e continua a ser uma organização marxista-leninista linha dura a qual todos os membros devem prometer obediência inquestionável à vontade do Partido, conforme determinado pelo seu Comitê Central;
  • o PCSA seguia a diretriz do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) e, como tal, era agente de uma força estrangeira hostil;
  • os membros do SACP, incluindo Mandela, assumiram secretamente o controle do CNA, afastando e sabotando os líderes do CNA comprometidos com a reforma e a mudança por meios pacíficos e políticos;
  • o CNA e seu braço terrorista, Umkhonto we Sizwe (MK), o qual também foi controlado pelo PCSA, foram treinados na Rússia soviética e na China vermelha, ou em "Estados da Linha de Frente" comunistas - Zâmbia, Angola, Moçambique, Tanzânia, Zimbábue - por instrutores soviéticos, chineses, alemães do leste, cubanos, tchecos e outros comunistas;
  • apartheid, do racismo e do colonialismo não para ajudar os negros sul-africanos, mas para promover os objetivos da União Soviética e a conspiração comunista mundial;
  • se Mandela não fosse apenas um membro do Partido Comunista, mas ainda um líder do PCAS - o que as provas mostram de maneira inquestionável de que ele era - ele não seria apenas um mentiroso colossal e persistente, mas ainda mais culpado pelos inumeráveis atos de terror, tortura e assassinato cometidos pelas máfias do CNA e pelos grupos militares do MK nas últimas várias décadas;
  • Mandela legou à África do Sul um Estado de um partido único governado pelo CNA/PCSA cada vez mais tirânico e cleptocrático e que está levando o país pelo caminho da destruição econômica, do crime violento, do caos e do genocídio.

A futura onda de terror e genocídio

O último ponto mencionado acima é especialmente relevante, já que o propósito ostensivo da revolução CNA/PCSA foi melhorar a situação da população negra desfavorecida. Em vez disso, eles estão transformando o que era, de longe, o estado mais próspero da África (e aquele para o qual os negros africanos fugiam para escapar da opressão Vermelha/negra, apesar do sistema de apartheid da África do Sul, em vigor) em um despotismo corrupto com aniquilamento da dissidência; saque do tesouro pelos altos funcionários do governo; desemprego alto; aumento da pobreza e da falta de moradia; algumas das taxas mais altas de assassinato, estupro, assalto, sequestro, roubo de carros; e as maiores taxas de infecção pelo HIV/AIDS no mundo.

Resolver a questão do papel de Mandela no PCSA é ainda mais importante quando visto em seu contexto histórico apropriado, que está no contexto da Guerra Fria e das campanhas agressivas do Soviete no Terceiro Mundo através de "guerras de libertação nacional". Durante aquele período, os comunistas estavam matando dezenas de milhões de seus próprios cidadãos no que o Professor R. J. Rummel chama de "democídio", ou assassinato em massa pelo governo.

Dr. Rummel, que catalogou meticulosamente os 15 principais regimes mega-assassinos, coloca o número de vítimas durante o século 20 com uma estimativa conservadora de mais de 151 milhões - e isso só foi até 1987. A grande maioria desses foi abatida por regimes comunistas que alegavam ser as forças da "libertação". Uma parte significativa desse abate ocorreu na África por essas mesmas forças de libertação. E não terminou. Na verdade, como relatamos, os sinais ameaçadores, citados pelos especialistas em genocídio, são que o CNA está se preparando para desencadear uma campanha de genocídio de estilo comunista na "Nação do Arco-íris" contra a população branca restante (veja aqui e aqui) que certamente também será dirigida contra os indianos, os chineses e milhões de negros.

A campanha genocida contra os sul-africanos brancos já está em andamento há vários anos, mas ainda não atingiu por completo a intensidade dos estágios de abate testemunhados em Ruanda, Burundi ou Serra Leoa. Mas esse tempo pode estar chegando e, se chegar, Nelson Mandela ajudará a lançá-la. As assustadoras cenas do vídeo de Mandela cantando uma canção de genocídio do CNA/MK sobre matar brancos desmente a imagem de santo (clique abaixo para assistir).

Semelhantemente, em outro vídeo impressionante, o camarada de longa data de Mandela no CNA e no PCSA (e atual presidente da África do Sul), Jacob Zuma canta "Kill the Boer" ( (vídeo logo abaixo), o que significa matar o fazendeiro branco. Ainda mais arrepiante do que as palavras da música assassina é o comportamento quase frenético que suscita em muitos membros armados da multidão. Isto é claramente incitação ao genocídio pelos principais membros do regime governamental do CNA da África do Sul, os mesmos indivíduos que seguidamente posam como defensores da paz. Disponibilizamos o vídeo a seguir com legendas em português.

No entanto, a polícia contra "discurso de ódio" na nossa mídia, que se apressa em atacar qualquer gaffe racial ou "homofóbica" real ou fabricada por políticos, celebridades ou cidadãos comuns, ignorou hipocritamente os endossos ao genocídio de Mandela/Zuma - ou tentou exonerá-los de qualquer malícia com desculpas esfarrapadas sobre as canções de mero cunho cultural/político.

Mas com os tiros, a violência e o caos já incendiando a África do Sul, essas ações dos líderes mais venerados do CNA estão jogando gasolina na fogueira. Eles estão alimentando um inferno genocida. Já vimos no que isso dará e está além da capacidade das palavras em expressar tamanho horror. Os vídeos das torturas/execuções com "colar de foto" do CNA documentaram o tipo de "justiça" grotesca que é criada pelos camaradas e minions de Mandela, Mbeki e Zuma. Com este método indescritível de terror/assassinato perverso, a vítima é apreendida por uma multidão de ensandecida e espancada, esfaqueada, apedrejada e, enquanto ainda viva, tem um pneu embebido em gasolina colocado ao redor de seu pescoço e incendiado. Pode levar minutos agonizantes para a infeliz vítima morrer. (Veja vídeos de torturas/execuções 'com colar' aqui e aqui.)

Centenas de vítimas, a grande maioria das quais eram negras, foram mortas desta forma por bandos de linchamento liderados por CNA. A segunda esposa de Nelson Mandela, Winnie Mandela, foi registrada em video - clique no link após o parágrafo para assisti - gritando de forma infame para uma grande multidão: "Com nossas caixas de fósforos e nossos colares iremos libertar este país!" Apesar disso e o fato de que ela foi condenada em tribunal por tortura/assassinato de Stompie Moeketsi, de 14 anos, e indiciada pela Comissão da Reconciliação e da Verdade da África do Sul como culpada pelo seqüestro, tortura e assassinato de numerosos homens, mulheres e crianças, Winnie Mandela está livre como um pássaro e ainda se senta no Comitê Executivo do CNA. Se Nelson Mandela e Jacob Zuma possuiam alguma "autoridade moral", não se evidenciou na forma de condenar e remover essa assassina da entidade mais alta do CNA.

O 'colar de fogo' é um dos resistentes "legados" do CNA para a humanidade; foi exportado para o Haiti, Zimbabwe, Nigéria, México e muitos outros países. E, nos últimos dois anos, muitas notícias da África do Sul relatam o seu avivamento por lá.

Evidência esmagadora: culpado além da dúvida razoável

A evidência de que Nelson Mandela era membro do Partido Comunista Sul-Africano é tão enorme que poderemos detalhar apenas uma pequena fração disso. O Dr. Henry R. Pike estabeleceu solidamente o registro sobre esse assunto em 1985 com seu trabalho monumental de 600 páginas, A History of Communism in South Africa [1], que está amplamente documentado com muitas fotografias e reproduções de registros oficiais da Corte e documentos do PCSA, do CNA e do MK.

Novas evidências importantes foram disponibilizadas desde 2012, com a publicação do extraordinário livro do historiador Stephen Ellis, External Mission: The ANC in Exile, 1960-1990 [2]. Dr. Ellis, um professor da Universidade Livre de Amsterdã, não é conservador nem apologista do apartheid; ele é um ex-pesquisador da Anistia Internacional e foi pesquisador para tratar sobre a Comissão da Reconciliação e da Verdade na África do Sul estabelecida por Mandela. Na verdade, ele parece fazer o melhor possível para ajudar no envolvimento de Mandela no PCSA. No entanto, os fatos falam por si mesmos - e eles são condenatórios. (Para artigos e revisões do livro do Dr. Ellis, veja The New American aqui e The Telegraph (U.K.) aqui. Um resumo extenso de um artigo de Ellis que examina grande parte do material em External Mission está disponível aqui.

Além disso, atualmente temos diversas admissões contrárias ao interesse de entrevistas e artigos na última década na imprensa oficial do Partido Comunista e nos livros e artigos de Vladimir Shubin, um funcionário soviético que esteve designado na África do Sul por muitos anos e desempenhou um papel chave nas políticas do Kremlin vis-à-vis a África do Sul e, mais especificamente, a sua ajuda e direção do PCAS e do CNA

Em seu livro, ANC: A View from Moscow [3] (Bellville, South Africa: Mayibuye, 1999), embora Shubin seja ainda cuidadoso em colocar o viés do Kremlin em suas revelações, apesar disso ele confirma muito do que críticos anticomunistas haviam alegado há tempos (e que os assim chamados intelectuais e mídia especialista vinham também há tempos desprezando), além de fornecer detalhes que anteriormente não eram de domínio público.

Aqui está uma breve amostragem do registro enorme documentando o longo e conspirador papel de Mandela no Partido Comunista Sul Africano:

  • Entre as evidências descobertas recentemente pelo Prof. Ellis estão os minutos oficiais de uma reunião secreta do PCAS em 1982, na qual o líder veterano do Partido, John Pule Motshabi, explica aos camaradas que Mandela era membro (secreto) do PCAS há duas décadas;
  • Rowley Israel Arenstein, advogada e principal membro da PCAS desde a década de 1930, disse que Mandela foi escolhido pelo PCAS para criar o Umkhonto we Sizwe (MK), e que Mandela foi o principal instrumento do PCAS para "seqüestrar" o CNA e marginalizar seu líder de longa data e o presidente Albert Lithuli, oponente do programa de "libertação" do PCAS através da luta armada.
  • Durante o Julgamento de Rivonia [4] (outubro de 1963 a junho de 1964), Bruno Motolo, membro negro do PCAS, CNA e MK, forneceu um devastador testemunho do envolvimento de Mandela nos três grupos. Apesar das ameaças de morte, ele forneceu ainda mais detalhes em suas memórias, Umkhonto we Sizwe: The Road to Left [5];
  • Outros membros proeminentes do PCSA que identificaram publicamente Mandela como um colega comunista incluem Paul Trewhela, Joe Matthews, Hilda Bernstein e Brian Bunting;
  • Paul Trewhela, membro do PCAS que foi preso (1964-1967) por suas atividades comunistas e, mais recentemente, ajudou o Prof. Ellis em sua pesquisa nos arquivos da Stasi (a subsidiária da Alemanha Oriental da KGB), disse: "Mandela foi de fato um membro do Comitê Central do Partido Comunista Sul-Africano".
  • Durante o Julgamento de Rivonia, mais de 10 documentos com a caligrafia de Mandela foram apresentados como evidências, totalizando centenas de páginas. Um, intitulado "Como ser um bom comunista", afirmou: "Sob o governo comunista, a África do Sul se tornará uma terra de leite e mel ... No nosso país, a luta das massas oprimidas é liderada pelo Partido Comunista Sul-Africano e inspirada por suas políticas ". Ele também escreveu: "O povo da África do Sul, liderado pelo Partido Comunista Sul-Africano, destruirá a sociedade capitalista e construirá em seu lugar o socialismo".
  • Os documentos de Rivonia de Mandela também declaravam que "os traidores e os informantes deveriam ser eliminados implacavelmente", e ele recomendou "cortar o nariz" - entre outras barbaridades - uma tática que ele havia adotado dos terroristas comunistas da Frente de Libertação Nacional - FLN - da Argélia e que ele colocou em prática pela MK;
  • Mandela não negou escrever o material condenatório, mas simplesmente tentou explicá-lo alegando que eram notas que ele havia tomado para fins de estudo;
  • Uma testemunha surpresa do Julgamento de Rivonia foi Gerard Ludi, um dos principais membros da PCAS que foi realmente um infiltrado, o agente Q-018, pelo Poder Especial da Polícia Sul Africana. Ludi forneceu evidências incriminatórias detalhadas sobre a liderança do PCSA e atividades ilegais. Ele identificou Mandela como "um dos melhores membros - secreto -do comitê central do partido comunista". As revelações subsequentes provaram a confiabilidade do testemunho de Ludi.
  • Na categoria de uma imagem valer mais do que mil palavras, uma das mais marcantes de Mandela é dele parado sob um gigantesco símbolo comunista do martelo e foice (foto à direita), lado a lado com Joe Slovo, líder do PCSA - com ambos os homens fazendo a saudação comunista do punho cerrado. Mandela declarou: "Saúdo o Partido Comunista Sul-Africano pela sua excelente contribuição para a luta pela democracia". Vale ressaltar que isso ocorreu não uma vez, mas muitas vezes, enquanto Mandela e Slovo visitavam a África do Sul;
  • O camarada Slovo, comunista nascido na Lituânia e coronel da KGB soviética, foi durante décadas um dos mais próximos associados de Mandela no PCSA, CNA e MK;

O próprio Slovo afirmou, em seu artigo de propaganda de 1986, "The Sabotage Campaign" [6]: "Para constituir o Alto Comando [de Umkhonto we Sizwe], o CNA nomeou Mandela e o Partido me nomeou." Como Mandela era ele mesmo um membro superior secreto do Partido, isso constitui uma admissão de que o PCSA estateleceu e, assim, controlou o MK desde o início.

Então, Nelson Mandela não era apenas um membro do PCSA, mas um alto comunista nele, um membro dirigente do Comitê Central. E não só isso, mas ele foi escolhido por seus companheiros comunistas superiores para ser o Vermelho estratégico que lançaria a guerra do terror aprovada pelo Kremlin e apoiada pelo Soviete contra o governo sul-africano.

O CNA tinha começado como uma organização não-comunista e, como uma organização ampla de massa, sempre tinha muitos membros não comunistas e anticomunistas. No entanto, eles não eram páreo para o PCSA rigidamente disciplinado e conspirador, que rapidamente se infiltrou e assumiu o controle. "A primeira aliança real entre o CNA e os comunistas", escreveu o Dr. Pike, "remonta a 1928, quando E.J. Khalile, o secretário-geral do CNA, foi eleito para o comitê central do PCSA. A partir deste momento, a aliança continuou." Ainda que a aliança tenha passado por períodos difíceis quando os não-comunistas tentaram se livrar do domínio comunista, esses nunca o conseguiram.

Os novos mestres coloniais: Moscou, Pequim e Havana

Aqui está uma pequena amostragem da evidência esmagadora dos laços do PCSA com Moscou e Pequim e o controle decisivo do PCSA sobre o CNA e o MK:

  • Em 1960, os principais membros do PCSA foram para Moscou e Pequim pedir ajuda. Em Pequim, eles se encontraram pessoalmente com o ditador Mao Zedong e Den Xiaoping, assistente de Mao e futuro sucessor. Foi somente com as bênçãos do Kremlin e de Mao que o CNA, liderado pelo PCSA, lançou sua ala armada, a Umkhonto We Sizwe. As reuniões com Mao e Deng não eram de conhecimento público até serem reveladas pela pesquisa do Dr. Ellis;
  • Bartholomew Hlapane, ex-membro do Comitê Central do PCSA, testemunhou no tribunal: "Toda a formulação de políticas no CNA foi discutida pela primeira vez pelo Comitê Central do Partido Comunista". Ele também afirmou: "A política de Umkhonto We Sizwe foi formulada pelo partido comunista e a organização recebeu as instruções desse partido." Por causa desse e de outro testemunho, Hlapane e sua esposa foram brutalmente assassinados e sua filha levou um tiro que a deixou paralítica;
  • Em 1982, Jorge da Costa, amigo pessoal de Joe Slovo e chefe de segurança do ditador comunista moçambicano Samora Machel, desertou para a África do Sul, trazendo provas irrefutáveis da conexão Soviete/PCSA/CNA. Em relação à Slovo do PCSA, Jorge da Costa disse: "Não há dúvida em minha opinião de que Slovo está por trás de todas as operações lançadas pelo CNA contra a África do Sul. Ele tem uma mente brilhante e é uma das pessoas mais bem informadas sobre esse país.";
  • O secretário-geral do PCSA, Joe Slovo, coronel da KGB, estava em contato regular com outros agentes da KGB, como Vasily Solodovnikov, o embaixador russo na Zâmbia, através do qual as diretrizes de Moscou foram canalizadas para o PCSA/CNA/MK;
  • O Conselho da Paz Mundial, uma organização do front comunista internacional dirigida pela KGB, foi um dos aliados mais duradouros do CNA e pode reivindicar muito do crédito pela organização da campanha midiática de décadas "Free Mandela", que resultou em sua libertação da prisão;
  • Em sua memória de 2003, Nothing But the Truth: Behind the ANC's Struggle Politics [7], o líder do PCSA, Benjamin Turok, lembrou "como foi fácil para um grupo pequeno, como o nosso, exercer muita influência no movimento de massas sem revelar nossa existência"
  • Em They Were Part of Us and We Were Part of Them: The ANC in Mozambique from 1976 to 1990 [8], publicado em 2008, os membros veteranos do CNA relembram suas experiências. Entre as muitas pepitas está uma entrevista em que Franny Rabkin e Ronnie Ntuli admitem: Franny: "Para nós: nós éramos comunistas, e nós éramos CNA. Ronnie: "como todos os demais".
  • O funcionário soviético Vladimir Shubin escreveu: "A imprensa russa calculou que, de 1963 a 1991, 1.501 ativistas do CNA foram treinados em instituições militares soviéticas". Outros milhares foram treinados nos Estados da linha de frente. O veterano comunista Gerald Horne afirmou na Political Affairs, o jornal oficial do Partido Comunista dos EUA (PCEUA): "Não há dúvida de que o envolvimento direto de oficiais soviéticos ajudou a aumentar o nível de preparação do combate das unidades armadas do CNA e, especialmente, dos organizadores da clandestinidade armada".
  • Mandela passou o controle do CNA e da África do Sul para Thabo Mbeki, seu antigo camarada e um "ex" membro do PCSA. Mbeki subseqüentemente perdeu em uma luta de poder com outro camarada e companheiro de prisão de Mandela, Jacob Zuma, também um "ex" membro do PCSA, que está acelerando as políticas destrutivas do CNA como atual presidente da África do Sul.
  • Zuma continuou a Aliança Tripartite, o acordo formal entre CNA, PCSA e COSATU [9], que garante que o PCSA e o COSATU, dominados pelos comunistas, apoiarão o CNA como grupo de frente da liderança comunista que administra a África do Sul.
  • Em 1998, aos 80 anos, Mandela casou-se pela terceira vez com Graca Machel, a viúva do antigo aliado de Mandela, Samora Machel, o implacável ditador comunista da República Popular de Moçambique. Graca era membro de longa data da FRELIMO [10], organização terrorista comunista administrada por seu marido que assumiu o controle de Moçambique em 1975. Durante mais de uma década ela foi parceira do perverso domínio do assassinato e da tortura de homens, mulheres e crianças de Samora Machel, incluindo até muitos de seus companheiros da FRELIMO contra os quais ele se virou.

    A mídia propagandista inabalada pelas evidências

    Novamente, mal arranhamos a superfície. Mas, apesar da enormidade da evidência condenatória, os decanos das classes formadoras de opinião do sistema continuam a cantar as mesmas rapsódias pro-CNA, pro-Mandela e oferecem as mesmas desculpas esfarrapadas. Em um artigo recente no New York Review of Books, Bill Keller, o ex-editor executivo do New York Times e o ex-chefe de gabinete do Times em Joanesburgo, tenta desconsiderar o compromisso comunista dos membros do PCSA com a afirmação de que "A maioria dos membros [do PCSA] não eram todos comunistas." Sim, de acordo com esse argumento, eles eram apenas um grupo de nacionalistas africanos que revestiam sua retórica com alguma ideologia marxista para fins de efeito. Esse era o argumento que Keller, o Times e sua gangue recorreriam, sistematicamente, durante os anos 60, 70, 80 e 90, sempre que uma nova revelação surpreendente ameaçava tornar óbvio que o CNA não lutava pela liberdade, mas, sim, um grupo de matadores comunistas sanguinários apoiado pelo Kremlin. O autor sul-africano Rian Malan desbanca Keller, ao apontar que dentre os muitos veteranos do PCSA que refuta a alegação de Keller está Hilda Bernstein, amiga de Slovo e esposa do membro do Comitê Central do PCSA, Rusty Bernstein. "Joe e Rusty eram estalinistas de linha dura", disse ela em uma entrevista de 2004. "Qualquer coisa que os sovietes fizessem estava certo. Eles eram muito, muito pró-soviéticos".

    Mas Keller fica indiferente. Em uma resposta às cartas para o editor de Malan e para o ex-membro do PCSA, Paul Trewhala, ele descarta suas evidências e as do Prof. Ellis, dizendo que ele não concorda "que a aliança com os comunistas condenou o CNA como uma frente estalinista. Isso é simplesmente um insensatez falaciosa."

    É praticamente axiomático que, independentemente da forma como as evidências robustas fossem apresentadas, os "jornalistas" da Grande Mídia, como Keller, verão qualquer acusação de conspiração comunista como "insensatez falaciosa" e "McCartismo". E, inversamente, não importa o quão artificial, frágil e falsas as acusações de esquerdistas e comunistas contra conservadores, anti-comunistas, pro-vida, cristãos, Tea Partiers [11], Birchers [12], veteranos militares, etc., os Kellers do Quarto Poder [13] se apressarão para dar crédito a essas difamações. (Veja aqui, aqui, aqui e aqui.)

    Nós testemunhamos essa dinâmica em ação na África do Sul como sendo uma vingança cruel dos anos 60 aos 90, quando a Grande Mídia se juntou à imprensa comunista, não só em suas glorificações do CNA, mas também no ataque cruel (ou ignorando completamente) os líderes negros sul-africanos moderados, muitos dos quais tinham distritos muito maiores e reivindicações mais legítimas de autoridade moral do que Mandela e seus camaradas do CNA. Esses líderes moderados incluíam: o Chefe Zulu Mangosuthu Bethelezi, que também é chefe do Partido da Liberdade Inkatha; Tomsanqa Linda, ex-prefeito do município de Ibhayi (foto abaixo); Nelson Botile, ex-prefeito de Soweto; Bispo Lekganyane da Igreja Cristã Sionista; Bispo Isaac Mokoena, líder da Associação Reformada de Igrejas Independentes, que afirma uma participação de quatro milhões e meio de membros; Dr. Elijah Maswanganyi - e muitos outros. É bem possível que não se tenha nunca ouvido falar de nenhum deles, ou que só se tenha ouvido coisas desagradáveis e negativas sobre eles. Mas não foi por um mero acaso, pois estava de acordo com um plano que visava assegurar que nenhum concorrente sério passasse à frente de Mandela e da liderança do CNA/PCSA. Esse mesmo plano continua em vigor, garantindo que os bandidos e ladrões que são herdeiros do CNA de Mandela permanecerão responsáveis pela África do Sul.

Herói Não Celebrado, Genuíno Combatente pela Liberdade: Tomsanqa Linda retratado na turnê dos EUA. Apesar dos sérios perigos para si e para sua família, Tomsanqa Linda, o prefeito de Ibhayi Township (população 400,000) e presidente da Eastern Province Council Association (representando 74 municípios com uma população total de quase 14 milhões) vieram para a América em 1990 para uma turnê de palestras e entrevistas para mídia com o objetivo de expor Nelson Mandela e o CNA. Cidade após a cidade, ele precedia em dois ou três dias, a turnê triunfal de Nelson e Winnie Mandela. Embora ele tenha sido ignorado pela mídia nacional, ele alcançou milhões de americanos com sua poderosa mensagem por meio de estações de TVs locais, programas de notícias de rádio e programas de entrevistas. Ele foi patrocinado nesta importante turnê nacional pela The John Birch Society.

Atualização: Depois que Nelson Mandela faleceu em 5 de dezembro de 2013, tanto o Partido Comunista Sul-Africano como o Congresso Nacional Africano reconheceram em declarações oficiais que Mandela era um membro de alto nível do Partido Comunista Sul-Africano. Para um artigo atualizado sobre esta admissão após décadas de negação, clique aqui.

Original em inglês: "Saint"Mandela? Not So Fast!

Fotos de Nelson Mandela nesse artigo: AP Images


NOTAS:

1 - N.T.: Uma História do Comunismo na África do Sul

2 - N.T.: Missão Externa: O CNA no Exílio, 1960-1990

3 - N.T.: CNA: Uma Visão desde Moscou.

4 - N.T.: Julgamento de Rivonia é como passou à história o célebre julgamento ocorrido em 1963 e 1964, na África do Sul sob o Apartheid, no qual dez líderes da Aliança do Congresso foram acusados de sabotagem e foram submetidos a uma condenação à morte.

5 - N.T.: Umkhonto we Sizwe: O Caminho para Esquerda

6 - N.T.: A Campanha de Sabotagem

7 - N.T: Nada mais que a Verdade: Por trás da política de luta do CNA

8 - N.T.: Eles Eram Parte de Nós e Nós Éramos Pate Deles: O CNA em Moçambique de 1976 a 1990.

9 - N.T.: Congress of South African Trade Unions = Congresso da Entidades Sindicais Sul-Africanas.

10 - N.T.: Frente de Libertação de Moçambique

11 - N.T.: Participantes do movimento Tea Party (em inglês: Tea Party movement), também referido como Partido do Chá, é um movimento social e político dos Estados Unidos. Trata-se da ala mais a direita do Partido Republicano. Este grupo político não é considerado um partido em si, apesar de contar com a adesão de parte dos republicanos.

12 - N.T.: Pessoas alinhadas com o pensamento da John Birch Society que é um grupo de pressão política de direita, que apoia o anti-comunismo, governo limitado e liberdade pessoal.

13 - N.T.: "Quarto Poder" é uma expressão utilizada com conotação positiva de que a Mídia (meios de comunicação de massa) exerce tanto poder e influência em relação à sociedade quanto os Três Poderes nomeados em nosso Estado Democrático (Legislativo, Executivo e Judiciário).