Há 50 anos atrás, um papa previu que, por causa do controle da natalidade, essas coisas aconteceriam

31/05/2018
Foto: Sharon McCutcheon / unsplash.com
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Em julho de 1968, cinquenta anos atrás, o Papa Paulo VI publicou sua encíclica que condenava o controle de natalidade, a Humanae Vitae

Sua premissa central fala, oficialmente, da bela verdade de que o ato sexual alcança sua plenitude quando promove a intimidade conjugal, está aberto à procriação e é vivido no contexto da paternidade responsável. A escolha consciente de bloquear artificialmente a procriação viola a integridade, a beleza e a plenitude desse ato.

3 Consequências do Controle Artificial da Natalidade que o Papa Paulo VI previu 50 anos atrás


1 - Ele abrirá o caminho para a infidelidade conjugal e uma redução geral dos padrões morais.

Essa previsão se mostrou precisa? Vemos agora uma taxa nacional de divórcio de 50% nos Estados Unidos (tendo sido de 3% no primeiro ano em 1969). Veja o crescimento no Brasil aqui e aqui.

2- Um homem que se acostume ao uso de um método contraceptivo pode esquecer a reverência devida a uma mulher e reduzi-la a um mero instrumento para a satisfação de seus próprios desejos.

Hoje vivenciamos uma onda contínua de escândalos de abuso sexual em Hollywood e na televisão, na política, nos campi universitários e em tantos outros ambientes. A indústria da pornografia ganha cerca de US $ 95 bilhões por ano no mundo. O movimento #MeToo recente atravessa todos os grupos demográficos e parece apenas crescer.

3 - O Estado pode impor o uso de métodos contraceptivos a todos, intervindo assim na responsabilidade mais pessoal e íntima do marido e da esposa.

Dois exemplos flagrantes vêm à mente: O Mandato do Departamento de Saúde e Serviços Sociais dos EUA contra as Irmãzinhas dos Pobres (uma provação de sete anos que finalmente terminou com uma reversão federal no outono de 2017 - leiam aqui.), a Política de Um Filho da China (oficialmente suspensa em 2015, mas que ainda arruína a demografia e que causou danos irreparáveis às famílias, mulheres e almas).

Foto: Alex Hockett / Unsplash.com
Foto: Alex Hockett / Unsplash.com

4 Diferenças entre Planejamento Familiar Natural (PFN) e Contracepção Artificial


1 - A contracepção artificial deliberadamente bloqueia, esteriliza e trabalha contra a concepção, enquanto a PFN respeita o modo como Deus projetou a fertilidade.

2 - Algumas formas de controle de natalidade artificial funcionam causando abortos. Os contraceptivos hormonais, como a pílula, o NuvaRing, o adesivo, o DIU, etc., impedem que o embrião recém-concebido se implante na parede uterina (resultando em morte do embrião).

3 - Possíveis efeitos colaterais da contracepção artificial:

- New England Journal of Medicine (2017) - As mulheres que usam a pílula têm um risco 20% maior de câncer de mama ou até 40% maior em casos de uso prolongado.

- American Journal of Psychiatry também relata que as mulheres em contraceptivos hormonais têm um risco 70% maior de depressão e são 3 vezes mais propensos a morrer por suicídio.

- Aumento do risco de coágulos sanguíneos, acidente vascular cerebral, ataque cardíaco, depressão, perda de fertilidade e muito mais.

4 - Embora nem sempre seja fácil para os casais, o PFN é totalmente natural. Muitos métodos são gratuitos, não acarretam aumento do risco de câncer, e os casais que usam o PFN têm uma taxa de divórcio de 5% em comparação com a taxa nacional de 50% nos EUA (não encontramos esse dado para o Brasil)

Poderia o Papa Paulo VI estar certo sobre a contracepção artificial? Como a Igreja celebra o aniversário de 50 anos de sua encíclica de tomada de posição, agora é o momento perfeito para ler (ou reler) a Humanae Vitae e reeducar-nos sobre as graves implicações - pessoais e sociológicas - da pílula, DIU e outros formas de contracepção.

Original em inglês: Catholic Link


Nota:

Sugerimos aos leitores que entrem na página Pró-Vida de Anápolis, que é o movimento de referência na luta pela Vida no Brasil, onde está disponível extenso material sobre o conteúdo da matéria acima.