Conheça os 3 Perigos de Ser Um “Hipócrita Digital”

10/07/2018

O que significa ser um hipócrita digital e quais são seus perigos, é a reflexão compartilhada pelo diretor do Centro de Estudos Católicos (CEC), Pe. Sebastián Correa, através de um vídeo-blog (vblog).

Mostrar uma imagem perfeita nas redes sociais, em que aparenta estar sempre feliz, em "uma posição de muito destaque", tornou-se normal nas redes sociais, como o Facebook ou o Instagram.

Pe. Correa explica que nas redes sociais não há espaço para pessoas vulneráveis ou com defeitos. "É preciso mostrar a imagem que eu gostaria que os outros tivessem de mim e é por isso que nos tornamos hipócritas digitais."

Mas qual é o perigo dessa prática?

1.- Ansiar pelo o que não se é

O primeiro perigo de ser um "hipócrita digital" tem a ver com "ansiar pela vida que mostro nas redes sociais em minha própria vida" com o consequente "desapontamento" para com "a minha vida real; a que eu vivo", diz o sacerdote.

Isso expressa o desejo de sempre se viver neste estado, "sem ter a preocupação em ser autêntico".

2.- Expressar algo que eu não sou

Em segundo lugar, Pe. Correa adverte sobre o perigo de se mostrar alguém que não se é. Como resultado, isso faz com que os internautas acabem "acreditando que eu sou a imagem, por exemplo, que projeto no Facebook e não a pessoa que realmente sou".

3.- Eu creio na "hipocrisia digital"

Como resultado de tudo isso, e como muitos vivem nessa hipocrisia digital, "começo a acreditar que a realidade é como eu a vejo no Facebook ou a vejo no Instagram", diz o sacerdote.

"Começo a acreditar que todos são felizes, que todos têm melhores possibilidades que eu, que todos vão a restaurantes espetaculares todos os dias, degustam as melhores comidas, visitam os melhores campos, montanhas, praias, têm os melhores carros."

"Começo a ficar desapontado com a minha vida porque não parece ser tão bacana, tão bela, tão divertida como a vida que vejo, ou penso, ou equivocadamente acredito que os outros tenham", explica.

Para evitar ser um "hipócrita digital", o sacerdote recomenda "autenticidade", isto é, "mostrar-se e deixar-se ver como Deus o vê, como a pessoa que você realmente é".

Em segundo lugar, ousar "viver mais fora das redes sociais. Saia, converse com as pessoas, conheça novos lugares, ou seja, viva uma realidade sem filtros; onde você possa ser autêntico ou autêntica e viver verdadeiramente a liberdade dos filhos de Deus ", conclui o sacerdote.

Por Giselle Vargas | ACI Prensa