As Raízes Bíblicas Das Doutrinas Marianas

07/07/2021

A Escritura contém fortes evidências de cada crença que a Igreja Católica mantém a respeito da Santíssima Virgem

A maioria dos cristãos protestantes acredita que Deus escolheu Maria para cumprir seu propósito, mas que Maria era uma pecadora. Ela é um vaso, como nós, mas não mais digna de honra do que qualquer outro cristão. Afinal, o Apóstolo Paulo disse: "Pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rm 3, 23).

Na teologia protestante, "todos" não significa noventa por cento: "todos" significa o todo ou o número total de algo. Já que Paulo estava falando de pessoas, isso aparentemente dá como caso encerrado contra a doutrina católica da Imaculada Conceição de Maria.

Os protestantes rejeitam a ideia de Maria como mediadora ou intercessora. Esta obra pertence somente a Jesus Cristo, afirmam eles. "Porque há um só Deus e há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem" (1Tm 2, 5). Aqui, Paulo aparentemente reprova qualquer ideia de Maria como sendo intercessora.

Além disso, os protestantes geralmente rejeitam o título de Maria como "Mãe de Deus" como sendo antibíblico. Nos Evangelhos, encontramos Maria, Jesus e alguns discípulos comparecendo a um casamento. Maria diz a Jesus que o vinho acabou. A resposta de Jesus a Maria parece que ele está contrariado com ela: "Mulher, o que isso tem a ver comigo?" (João 2, 4).

Ao responder "mulher", Jesus não passa a impressão de que devemos honrar ou ainda perceber Maria como alguém particularmente especial. Além disso, os protestantes acreditam que os católicos adoram Maria, um ato de idolatria que deve ser evitado e combatido com severidade desenfreada.

Como Ven. Fulton J. Sheen disse uma vez: "Não há mais de cem pessoas nos Estados Unidos que odeiam a Igreja Católica. Existem milhões, no entanto, que odeiam o que elas acreditam erroneamente ser a Igreja Católica." Na verdade, esse é freqüentemente o caso, dada a enorme quantidade de literatura anticatólica profissional continuamente produzida para atacar a Igreja que Jesus estabeleceu.

Mas a evidência bíblica e histórica para as doutrinas Marianas é vasta. Aqui estão alguns destaques.

Católicos não adoram Maria

Talvez a objeção e o mal-entendido mais comum ao considerar a fé católica seja a acusação de que os católicos adoram Maria. A Igreja Católica condena a adoração de qualquer pessoa, exceto Deus e somente Deus: Pai, Filho e Espírito Santo. Esta é uma verdade fundamental e sempre foi o ensino da Igreja Católica desde que Jesus a estabeleceu.

Por outro lado, venerar ou mostrar grande respeito a Maria faz parte da tradição católica. São Maximiliano Kolbe disse: "Nunca tenha medo de amar demais a Santíssima Virgem Maria. Você nunca pode amá-la mais do que Jesus a amou, e se alguém não deseja ter Maria Imaculada como sua mãe, não terá Cristo como seu irmão." Amar Maria e imitar sua vida nos aproximará de seu filho Jesus Cristo.

Maria, digna de honra

O anjo Gabriel não hesitou em saudar Maria com honra. Mas espere - Gabriel não oferece honra a Maria quando essa honra deveria ter sido dada apenas a Deus?

O anjo enviado por Deus não tinha reservas quanto a honrar Maria. Honramos pessoas especiais todos os dias. Honramos soldados, grandes presidentes e figuras lendárias do esporte. Honramos nossa mãe e nosso pai, pois este é um mandamento de Deus. Ninguém jamais diria que essa honra tira a honra que pertence somente a Deus.

Certamente, Jesus honrou sua mãe e seu pai. Como é apropriado honrar a Mãe de Deus como Cristo o fez. Honramos os santos na família de Deus sem adorá-los. Só Deus deve ser adorado. Este é o ensinamento da Igreja Católica há 2.000 anos. Os cristãos católicos e ortodoxos honram Maria porque Jesus a honrou, e somos simplesmente discípulos que seguem Jesus e fazem o que ele fez.

Maria, a discípula modelo

Em Lucas 1, 38, Maria humildemente proclama: "Faça-se em mim segundo a tua palavra". Alguns versículos depois, no que é conhecido como Magnificat, o coração de Maria para com Deus é desnudado quando ela anuncia: "Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isso, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações" (Lucas 1, 46-55)

Não deveria todo cristão desejar ser como Maria e "glorifica ao Senhor" enquanto grita dos telhados como nosso "espírito exulta de alegria em Deus, [nosso] Salvador?" Não deveriam todos os discípulos autênticos de Jesus responder em completa obediência a Deus como Maria o fez? Maria é a discípula perfeita que todo cristão precisa imitar.

Maria na história da salvação

A evidência das doutrinas Marianas é encontrada (ironicamente) no mesmo lugar onde o protestantismo afirma que ela está ausente: a Bíblia. Maria é prefigurada no livro do Gênesis, ela participa com Jesus nos Evangelhos e é observada lutando contra Satanás no livro do Apocalipse. Desde as primeiras páginas da Bíblia até seu último livro, o papel de Maria na história da salvação é surpreendente.

Em Gênesis, há uma profecia impressionante. Deus disse: "Porei hostilidade entre ti e a mulher, entre tua linhagem e a linhagem dela. Ela te esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar. "(Gn 3, 15).

Esta passagem é chamada de Protoevangelium, que significa "primeiro evangelho". É aqui que encontramos o primeiro anúncio do Messias. Há uma batalha entre a serpente e a mulher, e encontramos profetizado a vitória final de um descendente da mulher sobre Satanás.

Quem acabou esmagando a cabeça da serpente? Este só pode ser Jesus, que esmagou a cabeça de Satanás na cruz do Calvário. Apropriadamente, o local do Calvário onde Jesus derrotou Satanás significa "lugar do crânio", que evoca o esmagar a cabeça de Satanás. Sendo Jesus a semente ou a descendência da mulher, quem seria a mulher? A Bem-Aventurada Virgem Maria. Ela é prefigurada bem aqui no início de Gênesis.

No relato de João sobre a crucificação, Maria ficou perto da cruz quando Jesus disse a ela: "Mulher, eia aí teu filho", e ao discípulo: "Eis a tua mãe" (João 19, 26-27). Maria não era a mãe biológica de João, contudo João é chamado de filho de Maria, e Maria de mãe de João!

Isso cria implicações desconfortáveis e um dilema para os protestantes que insistem que nunca devemos chamar Maria de nossa mãe. No entanto, a Bíblia diz que Maria se tornou a mãe de João. O discípulo amado torna-se um modelo verdadeiro para todos os discípulos de Jesus, incluindo nós.

O discípulo que Jesus amava acolheu Maria em sua casa e tornou-se um filho espiritual para ela. Da mesma forma, Maria se tornou a mãe espiritual do discípulo amado. Os cristãos que seguem o modelo de discipulado do "discípulo que Jesus amava" devem perguntar: sou como o discípulo amado ao receber Maria em minha casa? Quando consideramos como esse discípulo foi fiel em obedecer ao mandamento de Jesus de receber Maria como sua mãe, torna-se natural que todos os cristãos façam o mesmo.

Em Apocalipse, há outra conexão emocionante verificando Maria como a mulher e mãe espiritual dos cristãos. "Enfurecido por causa da Mulher, o Dragão foi então guerrear contra o resto dos seus descendentes, os que observam os mandamentos de Deus e mantêm o Testemunho de Jesus" (Apocalipse 12, 17). A mulher do Apocalipse tem outros filhos que guardam os mandamentos de Deus e "mantêm o Testemunho de Jesus" que são cristãos.

Lembrando que Jesus chama Maria de mãe de João e João agora chama Maria de mãe de todos os cristãos, podemos facilmente ver a base escriturística para o reconhecimento de Maria como nossa mãe espiritual e mãe da Igreja.

A mulher vestida de sol

João escreveu sobre uma mulher e uma criança no Apocalipse::

"O templo de Deus que está no céu se abriu, e apareceu no templo a arca da sua aliança. Houve relâmpagos, vozes, trovões, terremotos e uma grande tempestade de granizo. Um sinal grandioso apareceu no céu: uma Mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas; estava grávida e gritava, entre as dores do parto, atormentada para dar à luz. Apareceu então outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo, com sete cabeças e dez chifres e sobre as cabeças sete diademas; sua cauda arrastava um terço das estrelas do céu, lançando-aspara a terra. O Dragão colocou-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho, tão logo nascesse. Ela deu à luz um filho, um varão, que irá reger todas as nações com um cetro de ferro. Seu filho, porém, foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono" (Ap 11, 9-12, 5).

Quem é esta mulher? Quem é a mulher vestida de sol? Ela é a Igreja, Maria ou Israel? A mulher tem um filho homem que está destinado a governar todas as nações, uma referência óbvia a Jesus e seu reinado. Jesus foi arrebatado ao céu, que é o que o cristianismo apostólico chama de Ascensão. Assim, a identificação da mulher vestida de sol é, sem dúvida, Maria. Para ser completo, a mulher também pode referir-se à Igreja e a Israel. Na teologia católica, tudo isso é válido.

À luz dessas verdades teológicas, é claro que a referência bíblica à mulher, que é Maria, não é depreciativa, mas sim uma palavra potente repleta de belo significado que remonta ao início do plano de salvação de Deus.

Tipologia na Sagrada Escritura

A tipologia é crucial para a compreensão das relações que existem entre o Antigo e o Novo Testamento. Um 'tipo' é uma pessoa ou evento no Antigo Testamento que prefigura ou prenuncia uma realidade no Novo Testamento. O primeiro teólogo cristão, Santo Agostinho, reconheceu essa relação por sua observação de que "o Novo Testamento está oculto no Antigo e o Antigo Testamento está revelado no Novo". Muitas doutrinas católicas são mais bem compreendidas no quadro de relações tipológicas.

Doutrinas relacionadas a Maria e seu lugar na história da salvação são destacadas por meio do estudo cuidadoso da tipologia. Irineu, no segundo século, explica: "O nó da desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria;" e Irineu ainda articula: "e aquilo que a virgem Eva atou, com a sua incredulidade, desatou-o a Virgem Maria com a sua fé."

Maria, a Nova Eva

São Jerônimo, no século IV, entendeu a ligação entre Eva e Maria. Ele escreveu: "A morte veio por Eva, a vida veio por Maria" (Carta a Eustochium 21).

Como Jesus, o Novo Adão, podemos ver que Maria é a Nova Eva por meio de um contraste semelhante:

  • Eva deu à luz a morte; a Nova Eva (Maria) deu à luz a Vida.
  • Eva deu à luz o pecado; a Nova Eva deu à luz a graça.
  • Eva ouviu a serpente; a Nova Eva ouviu o anjo.

A comparação bíblica é clara: Jesus é o Novo Adão e Maria é a Nova Eva. Assim como Eva é a mãe de todos os vivos fisicamente, Maria, a Nova Eva, é a mãe de todos os que estão espiritualmente vivos: os cristãos.

Maria, a Mãe de Deus

Isabel, a mãe de João Batista, exclamou: "Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite?" (Lucas 1, 43). Isabel reconhece que Maria é a mãe de Deus. Jesus é Deus? Maria estava carregando Jesus em seu ventre? Maria deu à luz Jesus?

Os primeiros cristãos se referiam a Maria como Theotokos, um termo grego que significa "Mãe de Deus". Jesus tem duas naturezas, totalmente humana e totalmente divina. Essas naturezas estão integralmente unidas, sem qualquer divisão. Visto que Maria é a mãe de Jesus, Maria é apropriadamente chamada de "Mãe de Deus".

Os Padres da Igreja, como Santo Inácio de Antioquia, São Gregório Nazianzeno e São Cirilo de Alexandria creram e declararam Maria como a Mãe de Deus. Santo Irineu disse: "A Virgem Maria, sendo obediente à sua palavra, recebeu do anjo a boa nova de que portaria (portaret) Deus" (Contra as Heresias, 5:19:1).

Maria, Arca da Nova Aliança

No Antigo Testamento, a Arca da Aliança é descrita no Êxodo como sendo coberta de ouro: "Farás uma arca de madeira de acácia... a cobrirás de ouro puro por dentro e por fora, ... Fundirás para ela quatro argolas de ouro, ... Farás também varais de madeira de acácia, e os cobrirás de ouro." (Ex 25,10-13).

Da mesma forma, o Novo Testamento descreve a Arca da Aliança como coberta de ouro: "Por detrás do segundo véu havia outra tenda, chamada Santo dos Santos, com o altar de ouro para os perfumes, a arca da aliança toda recoberta de ouro" (Hb 9, 3-4).

Observe como a Arca da Aliança é coberta com ouro puro, tanto por dentro quanto por fora. O ouro está associado à santidade, pureza e consagração a Deus. Isso prenuncia a pureza, santidade e consagração a Deus da Arca da Nova Aliança.

A Arca da Aliança continha três itens: "um vaso de ouro com o maná, o bastão de Aarão que florescera e as tábuas da aliança" (Hb 9, 4). Observe os três itens contidos na Arca da Aliança: tábuas de pedra contendo os mandamentos dados a Moisés, o bastão pertencente a Aarão e o pão do céu (maná) que alimentava os israelitas. É fácil ver que a Arca da Aliança pode ser descrita como um recinto puro ou imaculado contendo o pão, a palavra de Deus e um bastão sacerdotal.

Ora, o que estava contido dentro de Maria? A Palavra de Deus, nosso grande Sumo Sacerdote e o Pão do Céu, que são todos análogos ao conteúdo dentro da Arca da Aliança. Além disso, o Espírito Santo "envolve com a sua sombra" a Arca da Aliança, trazendo a presença de Deus ao povo.

No Novo Testamento, descobrimos que a Arca da Nova Aliança, Maria, também foi "envolvida com a sua sombra" pelo Espírito Santo (Lucas 1, 35). Assim como a Arca da Aliança, que perpetuou graças especiais ao povo, a Arca da Nova Aliança (Maria) também perpetua graças aos seguidores de seu Filho, Jesus.

Visto que a Arca da Aliança foi criada pura por dentro e por fora e reservada para um propósito divino, Maria, a Arca da Nova Aliança, foi igualmente criada pura e santa, reservada para um propósito divino. Aqui descobrimos a doutrina católica da Imaculada Conceição, onde Maria é mantida pura para um propósito especial no plano de redenção de Deus.

Por mil anos, os cristãos têm usado essa analogia não teológica para visualizar como Maria foi salva: suponha que um homem caia em um poço profundo e alguém se abaixe para puxá-lo. O homem foi "salvo" do poço.

Agora, imagine uma mulher caminhando e ela também está prestes a cair no poço, mas naquele exato momento alguém a segura e a impede. Ela também foi "salva" do poço, mas de uma forma mais profunda. Ela não foi tirada do poço; ela foi impedida de ficar manchada pela lama em primeiro lugar. Isso ilustra como a redenção preservadora de Maria e a redenção humana são, de fato, verdades compatíveis.

A Arca da Aliança nunca deveria ser tocada por um homem pecador (2Sm 6). Da mesma forma, Maria, a Arca da Nova Aliança, nunca foi tocada por um homem pecador. A partir disso, a doutrina católica da virgindade perpétua de Maria toma forma com grande clareza.

Maria, rainha-mãe e intercessora

E o título de rainha de Maria? A resposta é encontrada na compreensão do papel da rainha-mãe no contexto do Antigo Testamento. No antigo Israel, não era a esposa do rei que reinava como rainha - era a mãe do rei. Ela usava uma coroa e defendia o povo. A mãe do rei apresentaria pedidos do povo ao rei. Em outras palavras, eles buscariam sua intercessão em seu nome.

Como vimos, Maria aparece em Apocalipse 12 reinando no céu como a mãe do rei. Ela está usando uma coroa na cabeça. Ela está vestida com o sol e irradia com o esplendor e o poder de uma rainha. Portanto, Maria recebe apropriadamente o título de rainha, que tem o poder de rezar conosco e por nós.

Maria, nossa ajuda nas batalhas espirituais

Como podemos preencher a lacuna entre as doutrinas de Maria e nossa vida cotidiana? Por que essas verdades são vitais para os cristãos católicos e ortodoxos? A Arca da Aliança ia a frente do povo na batalha. Desta forma, a Arca da Aliança ajudou a vencer os inimigos de Israel e ajudou a garantir a vitória (por exemplo, a batalha de Jericó). A Arca da Aliança e a presença de Deus eram uma arma poderosa e proteção.

Voltando-se a Maria, a Arca da Nova Aliança, ela também é uma arma em nossas batalhas espirituais. Podemos e devemos pedir sua intercessão a Deus em nosso favor enquanto lutamos nossas batalhas espirituais aqui na Terra.

Adendo 1: Você acredita no seu pastor ou em Martinho Lutero?

Muitas vezes é uma surpresa para os fundamentalistas protestantes que Martinho Lutero (1483-1546), o fundador da Reforma Protestante, afirmou que Maria era a "Mãe de Deus" e acreditava na virgindade perpétua e na concepção imaculada de Maria. Lutero era um padre e monge católico antes de decidir romper com a Igreja apostólica. Seria de se esperar que ele rejeitasse os ensinamentos da Igreja sobre a Virgem Maria, mas ao contrário.

Assim, os protestantes são deixados à mercê de um dilema agudo. Se você é luterano, metodista, batista ou cristão não denominacional, é provável que rejeite a virgindade perpétua e a imaculada concepção de Maria. No entanto, o próprio fundador do protestantismo acreditava em ambas as doutrinas. Deve um protestante acreditar em seu pastor individual ou em Martinho Lutero?

Infelizmente, o protestantismo se afastou não apenas de 2.000 anos de ensino apostólico, mas até mesmo dos ensinamentos de seu próprio fundador.

Adendo 2: A Devoção dos Padres da Igreja a Maria

Não se pode ler os primeiros Padres da Igreja sem perceber sua profunda honra pela Virgem Maria. Atanásio de Alexandria (295-373 DC), Santo Ambrósio de Milão (338-397), São Jerônimo (347-419), Santo Agostinho de Hipona (354-430) e o Papa Leão, todos acreditavam na virgindade perpétua de Maria

Cirilo de Jerusalém (315-386) acreditava que Maria era a Mãe de Deus e a chamava assim. Ele explica: "O Pai dá testemunho do céu para seu Filho. O Espírito Santo dá testemunho, descendo corporalmente na forma de uma pomba. O arcanjo Gabriel é testemunha, trazendo as boas novas a Maria. A Virgem Mãe de Deus é testemunha" (Leituras Catequéticas 10, 19). Para Cirilo, Maria é sem dúvida a Mãe de Deus. Da mesma forma, Justino Mártir (105-165), Irineu (140-202) e Orígenes (185-253) acreditavam na Imaculada Conceição de Maria.

Os Padres da Igreja nos deixam com a certeza de que a Bem-Aventurada Virgem Maria está no centro do plano redentor de Deus.

Original em inglês: Catholic Answers