A Igreja, Os Copistas E A Tradução
Falando do papel da Igreja nos tempos bárbaros, Chateaubriand (1960) escreveu que
"os mosteiros, como espécies de fortalezas em que a civilização se abrigou sob a insígnia de algum santo... A cultura da alta inteligência conservou-se ali com a verdade filosófica que renasceu da verdade religiosa. Sem a inviolabilidade e o tempo disponível do claustro, os livros e as línguas da Antiguidade não nos teriam sido transmitidos e o elo que ligava o passado ao presente ter-se-ia rompido". (1)
Nota:
(1) - Do livro "O Gênio do Cristianismo" por François-René de Chateaubriand. Uma obra clássica da literatura francesa, traduzida por Camillo Castelo Branco, um dos grandes mestres da nossa língua. O Gênio do Cristianismo segue sendo o que era e o que foi em 1802, quando foi publicado pela primeira vez: uma chamada de atenção para o amplíssimo rol através do qual o cristianismo apresenta sua beleza.