A Porta Para o Céu: Ela precisa ser aberta.

08/05/2018

A Paróquia é a Porta para o Céu: Ela precisa ser aberta. - Um costume dos velhos tempos do catolicismo era escrever acima da entrada da nave: "A Casa do Senhor - A Porta para o Céu". O Catolicismo, sempre rico em seu simbolismo, até os últimos 50 anos ou mais de insanidade modernista e heresia; estava profundamente mergulhada no simbolismo. Nem um movimento da liturgia, nem uma pedra, nem uma janela ou Estação da Cruz, nem uma frase na Missa, ou vestimenta, ou um verso da música sacra não estava praticamente mergulhado em um significado mais profundo. Aquele significado que aqueles sinais e símbolos eram setas da realidade maior: a verdade do Deus Todo-Poderoso e Sua aliança com o Seu povo.

Assim, as paróquias sempre foram entendidas como a porta de entrada, a plataforma de lançamento, por assim dizer, para o Céu. Como os sacramentos são o principal meio da graça santificante, e a paróquia local era o lugar onde os sacramentos eram mais comumente recebidos, era apenas natural e correto entender a paróquia como a porta para o Céu. Era na paróquia local onde os futuros cidadãos do Céu deveriam ser admitidos na família de Deus e ter o Pecado Original removido deles. Era na paróquia onde você fazia sua primeira e muitas confissões subsequentes. Além disso, a paróquia era o local onde pela primeira vez você recebia o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor, preparando seu corpo para a Ressurreição dos Mortos no Último Dia e sua alma para recepção da Santíssima Trindade. Era ali que você recebia o Crisma, estando pronto para lutar pela sua fé, ali seria casado ou, no caso daqueles que receberam a Ordem Sagrada, ofereceriam suas Missas e onde você finalmente teria seus restos mortais para descansar e orações oferecidas por sua alma. .

Sim, a paróquia girava em torno de sua vida eterna, preparando você para ser santo - uma fábrica de santos, por assim dizer. Mesmo as escolas, muitas vezes ligadas às paróquias, estavam cientes desta missão e começaram a cumpri-la com bastante competência. E é claro, os sermões dos sacerdotes durante a Missa tinham o objetivo de dar-lhe a instrução necessária para manter como prioritário em sua mente que sua principal responsabilidade era a salvação de sua alma e, em algum grau, que você pudesse ajudar os outros com os seus deveres. Meu Deus, meu Deus, como vida paroquial mudou!

É verdade que os sacramentos ainda têm a mesma validade e efeito, mas poucos católicos hoje em dia entendem isso. Eles não veem sua paróquia como o lugar onde entram pecadores e saem santos, sendo preparados para o Céu. Eles não a veem assim porque seus sacerdotes não a entendem mais dessa maneira. Elas se tornaram lugares de insignificância religiosa e maçantes. A própria noção de salvação está tão distante da mente das pessoas, porque não é vista como algo que deve ser trabalhado diariamente.

O pecado é desconsiderado como uma noção antiquada da Idade Média, anterior ao Concílio Vaticano II e, portanto, não mais ensinamos sobre isso. E tendo abandonado o ensinamento sobre o pecado, claro, desistimos do ensino sobre as consequências eternas do pecado: a condenação. Nós nunca ousamos dizer uma palavra sobre o nosso inimigo, o Diabo. Nós nos mantemos em silêncio a ponto de minimizar todas as questões controversas e pecaminosas. E como resultado, um dos sacramentos que deve ser praticado com muito mais frequência não o é; e o único Sacramento que deveria ser abordado com grande minúcia e cuidado é tratado com menos preocupação, levando ao sacrilégio.

Para uma paróquia - e escutem bem bons Padres - para um pastor e seu clero que não ajudam seus paroquianos terem em mente, acima de tudo, a salvação e a condenação, o bem e o mal, a virtude e o pecado é um completo abandono de seus sagrados deveres. Vocês estão lá para santificar. Santificar as vidas de suas ovelhas e isso não está acontecendo. Assim, não é de se admirar que diocese após diocese esteja fechando paróquias às dezenas, algumas vezes às centenas. A mais recente desativação em larga escala anunciada foi em Pittsburgh, onde as atuais 188 paróquias serão reduzidas a apenas 57 - sim você ouviu certo! - uma serra elétrica de 70 por cento das paróquias atuais existentes. O ponto principal para todos esses fechamentos é que as paróquias não estavam cumprindo seu dever de fazer santos, então, realmente, por que elas são necessárias?

Muitos dos atuais bispos e seus antecessores foram completamente negligentes em seu dever dado por Deus de tornar os suas ovelhas santas, para salvaguardar e vigiar cuidadosamente cada pequeno jota e til para que nada pudesse entrar e ameaçar a jornada de suas ovelhas em direção a seus lares celestiais. Mas nos últimos 30 anos ou 40 anos, mais ou menos, isso não foi feito. Homossexuais ativos foram ordenados às centenas, se não aos milhares. Dissidentes com suas próprias agendas para "mudar a igreja" ficaram encarregados das ovelhas e mudaram a missão que lhes foi dada. Teólogos sabichões, que se consideravam mais preparados do que os Padres e os Doutores da Igreja, foram jogados sobre os fiéis para lhes dizer que temos uma esperança razoável de que todos os homens são salvos.

Os sacerdotes "guerreiros da justiça social" foram soltos sobre o povo, dizendo no sermão, após interminável homilia, que tudo o que realmente importava era combater a pobreza, o privilégio branco, o capitalismo e a mudança climática. Bem, com toda a pregação e esmagamento da tradição que os sacerdotes sodomitas, dissidentes, excessivamente descolados e ativistas sociais fizeram ao longo de todos esses anos, as pessoas receberam a mensagem de que a Igreja não era especial. Era, na realidade, de fato desnecessária, e fizeram o que qualquer pessoa razoável faria então: elas saíram. Por que frequentar uma igreja que, ao final das contas, lhe diz que o objetivo de estar lá não vai além de celebrar a si mesmo? Você pode fazer isso em casa, sozinho em sua cama, já que você tem mais sono no domingo de manhã ou sair mais cedo para um jogo de futebol e tomar cerveja.

Paróquias estão fechando porque uma porcentagem incrivelmente alta de católicos batizados não vê mais nenhum objetivo em ser católico e consequentemente frequentar uma paróquia. E os poucos remanescentes que têm alguma conexão nostálgica ou outra razão psicológica para querer se apegar, certamente não estão incutindo a necessidade da Igreja em seus filhos. Seus filhos, de fato, desistiram não apenas de frequentar a paróquia local ou de se identificar como católicos, mas até mesmo de acreditar em Deus. Por que alguém iria a um lugar cuja missão é dar-lhe o apoio necessário para garantir que você morra santo quando ele não acredita em Deus ou não acha que alguém está realmente condenado?

Produzido por: Vortex -Church Militant